Há poucos meses atrás, eu postei no story do Facebook que teríamos surpresas desagradáveis na fase de transição do governo Bolsonaro para o governo Lula.
Em se tratando da Administração Bolsonarista, não há nada tão ruim que não possa piorar.
O Tribunal de Contas da União, entregou nessa quarta-feira 16/11 ao vice-presidente e coordenador da transição, Geraldo Alckmin, relatório apontando 29 áreas de "alto risco" na Administração pública.
O relatório aponta a possibilidade do fim do SUS, a inexistência e o não acompanhamento de políticas voltadas às desigualdades sociais e regionais, à Educação, combate ao desmatamento ilegal, obras públicas paralisadas, não planejadas, como o transporte ferroviário e rodoviário.
Auxílio Brasil, BPC, pagamento de servidores públicos, benefícios assistênciais como INSS, dividas fiscais e tributárias e o que penso ser a cereja do bolo, a falta de dados e informações confiáveis.
Ainda assim, tem muita gente pedindo anistia, perdão para Bolsonaro e sua familicia, inclusive ministro da Suprema Corte em evento internacional em Nova York.
Temos junto a isso, a manifestação de zumbis pedindo a volta da ditadura, orando para pneus, cantando o hino nacional brasileiro com o braço em clara demonstração nazista e militares pedindo novas eleições.
É a alimentação para o Grande Golpe . De fato há perigo no ar.
Bolsofascistas de plantão agridem, ameaçam, jogam pedras e vão na violência avançando até cometerem uma ação mais radical onde o saldo será o ferimento grave ou a morte, mais uma vez, daqueles que se opõem aos delírios bolsonaristas.
Há uma parte razoável de pessoas no Brasil que são adeptas do fascismo. Na década de 1930, os integralistas deram a partida ao fascismo brasileiro.
O país abrigou o segundo partido fascista depois da Alemanha. Antes porém, durante o império, o exército da época já era usado por Pedro II na captura de escravizados que fugiam do cativeiro.
Desde sua fundação o Brasil sofre com a lida das forças armadas contra o povo e a não punição de soldados e militares contra a nação, faz com que golpes se repitam periodicamente, tendo a frente a força militar.
Hoje, no governo bolsonarista essa força armada tem que disputar com a força da milícia que carrega o dobro de armamento em relação às forças das instituições.
Os relatórios que continuarão a ser entregues trarão irregularidades comandadas por militares e civis lotados em todas as áreas do governo federal e em todo o território nacional.
Diante disso, parece que a prisão de Bolsonaro e de todos que se envolveram em manobras para levar vantagem em tudo, será inevitável. Por isso tanta manobra para executar um golpe contra a Democracia.
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