quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Nada Ruim Que Não Possa Piorar

 Há  poucos meses atrás, eu postei no story do Facebook que teríamos  surpresas desagradáveis na fase de transição do governo Bolsonaro para o governo Lula.

Em se tratando da Administração Bolsonarista, não há nada tão ruim que não possa piorar.

O Tribunal de Contas da União, entregou nessa quarta-feira 16/11 ao vice-presidente e coordenador da transição, Geraldo Alckmin, relatório apontando 29 áreas de "alto risco" na Administração pública.

 O relatório aponta a possibilidade do fim do SUS, a inexistência e o não acompanhamento de políticas voltadas às desigualdades sociais e regionais, à Educação, combate ao desmatamento ilegal, obras públicas paralisadas, não planejadas, como o transporte ferroviário e rodoviário.

Auxílio Brasil, BPC, pagamento de servidores públicos, benefícios assistênciais como INSS, dividas fiscais e tributárias e o que penso ser a cereja do bolo, a falta de dados  e informações confiáveis.

Ainda assim, tem muita gente pedindo anistia, perdão para Bolsonaro e sua familicia, inclusive ministro da Suprema Corte em evento internacional em Nova York.

Temos junto a isso, a manifestação de zumbis pedindo a volta da ditadura, orando para pneus, cantando o hino nacional brasileiro com o braço em clara demonstração nazista e militares pedindo novas eleições.

É a alimentação para o Grande Golpe . De fato há perigo no ar.

 Bolsofascistas de plantão agridem, ameaçam, jogam pedras e vão na violência avançando até cometerem uma ação mais radical onde o saldo será o ferimento grave ou a morte, mais uma vez, daqueles que se opõem aos delírios bolsonaristas.

Há uma parte razoável de pessoas no Brasil que são adeptas do fascismo. Na década de 1930, os integralistas deram a partida ao fascismo brasileiro.

O país abrigou o segundo partido fascista depois da Alemanha. Antes porém, durante o império, o exército da época já era usado por Pedro II na captura de escravizados que fugiam do cativeiro.

Desde sua fundação o Brasil sofre com a lida das forças armadas contra o povo e a não punição de soldados e militares contra a nação,  faz com que golpes se repitam periodicamente, tendo a frente a força militar.

Hoje, no governo bolsonarista essa força armada tem que disputar com a força da milícia que carrega o dobro de armamento em relação às forças das instituições.  

Os relatórios que continuarão a ser entregues trarão irregularidades comandadas por militares e civis lotados em todas as áreas  do governo federal e em todo o território nacional.

Diante disso, parece que a prisão de Bolsonaro e de todos que se envolveram em manobras para levar vantagem em tudo, será inevitável. Por isso tanta manobra para executar um golpe contra a Democracia.





 






 

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